PLANTAGINACEAE

Plantago catharinea Decne.

Como citar:

Danielli Cristina Kutschenko; Tainan Messina. 2012. Plantago catharinea (PLANTAGINACEAE). Lista Vermelha da Flora Brasileira: Centro Nacional de Conservação da Flora/ Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro.

NT

EOO:

39.457,476 Km2

AOO:

44,00 Km2

Endêmica do Brasil:

Sim

Detalhes:

Ocorre nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul (Souza, 2012).

Avaliação de risco:

Ano de avaliação: 2012
Avaliador: Danielli Cristina Kutschenko
Revisor: Tainan Messina
Categoria: NT
Justificativa:

<i>Plantago catharinea </i>é uma espécie herbácea ocorrente nos estados do Sul brasileiro, além de São Paulo e Rio de Janeiro. Possui uma extensão de ocorrência de 35.641km². Desenvolve-se preferencialmente em ambientes campestres da Mata Atlântica e restingas, os quais estão depauperados devido a atividades humanas como a agricultura, a pecuária extensiva, expansão urbana e desmatamento. A espécie ocorre em somente uma área protegida, a qual sofre com impactos do turismo. Desta forma, por <i>Plantago catharinea </i>se desenvolver em ambientes campestres, os quais estão degradados e fragmentados e por ocorrer em somente uma área protegida, considera-se a espécie quase em perigo (NT).

Perfil da espécie:

Obra princeps:

​Descrita em Prodr. [A. P. de Candolle] 13(1): 726. 1852.

Valor econômico:

Potencial valor econômico: Desconhecido

População:

Flutuação extrema: Sim

Ecologia:

Biomas: Mata Atlântica
Fitofisionomia: Ocorre em campos de altitude, campo limpo e restinga, (Souza, 2009); Souza, V.C. In Plantas da Floresta Atlântica; Stehmann, J.R. et al., 2009).
Habitats: 1 Forest, 1.9 Subtropical/Tropical Moist Montane, 1.6 Subtropical/Tropical Moist Lowland, 3 Shrubland, 3.5 Subtropical/Tropical Dry, 3.7 Subtropical/Tropical High Altitude, 4 Grassland, 4.5 Subtropical/Tropical Dry Lowland, 4.7 Subtropical/Tropical High Altitude
Detalhes: Caracteriza-se por ervas, terrícolas (Souza, 2012).

Ameaças (1):

Estresse Ameaça Declínio Tempo Incidência Severidade
1 Habitat Loss/Degradation (human induced)
A Mata Atlântica já perdeu mais de 93% de sua área e menos de 100.000 km² de vegetação remanesce. Algumas áreas de endemismo, como Pernambuco, agora possuem menos de 5% de sua floresta original. Dez porcento da cobertura florestal remanescente foi perdida entre 1989 e 2000 apenas, apesar de investimentos consideráveis em vigilância e proteção. Antes cobrindo áreas enormes, as florestas remanescentes foram reduzidas a vários arquipélagos de fragmentos florestais muito pequenos, bastante separados entre si. As matas do nordeste já estavam em grande parte devastadas (criação de gado e exploração de madeira mandada para a Europa) no século XVI. As causas imediatas da perda de habitat: a sobrexplotação dos recursos florestais por populações humanas (madeira, frutos, lenha, caça) e a exploração da terra para uso humano (pastos, agricultura e silvicultura). Subsídios do governo brasileiro aceleraram a expansão da agricultura e estimularam a superprodução agrícola (açúcar, café e soja). A derrubada de florestas foi especialmente severa nas últimas três décadas; 11.650km2 de florestas foram perdidos nos últimos 15 anos (284 km² por dia). Em adição à incessante perda de hábitat, as matas remanescentes continuam a ser degradadas pela extração de lenha, exploração madeireira ilegal, coleta de plantas e produtos vegetais e invasão por espécies exóticas (Tabarelli et al., 2005).

Ações de conservação (2):

Ação Situação
4.4.3 Management
Ocorre em Unidade de Conservação: Parque Estadual da Ilha do Mel, no estado do Paraná (CNCFlora, 2012).
Ação Situação
1.2.1.3 Sub-national level
Espécie considerada Extinta (EX) pela Lista vermelha da flora de São Paulo (SMA-SP, 2004), e Vulnerável (VU) pela Lista vermelha da flora de Santa Catarina (Klein, 1990).